234. Revolução de Amor

Mike Parsons
e Jeremy Westcott

Virando a lei de cabeça para baixo

Sempre que Deus faz algo novo, ele desafia o que já existe, porque estamos muito familiarizados com as velhas maneiras de pensar e fazer as coisas.

Quando Jesus veio desafiando todas as normas religiosas, Ele foi rejeitado pelas pessoas e instituições religiosas de seu tempo. Ele trouxe uma nova perspectiva radical, reinterpretando completamente as escrituras do Antigo Testamento e revelando a verdade por trás delas. Ele disse coisas como “o sábado foi feito para o homem, não o homem para o sábado”, virando a lei externa de cabeça para baixo, tornando-a algo que deveria ser usado para as pessoas ao invés de controlá-las ou restringi-las. A religião tem tudo a ver com manter as pessoas restritas e sob controle, então isso nunca iria ser algo bom para a elite religiosa. Eles rapidamente decidiram acabar com Ele porque perceberam que o futuro de todo o sistema religioso do qual dependiam estava ameaçado.

No Sermão da Montanha, repetidas vezes Ele disse “Vocês ouviram o que foi dito… mas eu lhes digo…”, mudando o foco da observância religiosa externa para o que realmente acontece em nossos corações. É verdade que Ele não veio para abolir a Lei e os Profetas, Ele veio para cumpri-los – mas de uma forma totalmente inesperada, no contexto do relacionamento – amor – e não no legalismo e dever religioso. Para as pessoas religiosas, educadas para guardar todas as pequenas regras e regulamentos, ouvir que o mais importante era amar o Senhor com todo o seu coração, alma, mente e força era diferente de tudo o que haviam conhececido.

Seus novos valores e novos ideais do reino desafiaram todas essas perspectivas legalistas externas. Esta foi uma revolução de amor, onde o Rei veio para servir e não para ser servido, demonstrando um modelo inteiramente novo de liderança e autoridade que não tinha nada a ver com hierarquia e controle.

Jesus deu aos fariseus, saduceus e mestres da Lei todas as oportunidades para deixar de lado suas noções preconcebidas e segui-Lo, mas a maioria deles não conseguiu deixar de ser ofendido e ameaçado por Sua demolição dos fundamentos de seu mundo. Em última análise, essas estruturas religiosas foram varridas em 70 dC, e aqueles que estavam determinados a defendê-las tiveram um fim violento nas mãos do exército romano. Custou-lhes a vida, enquanto aqueles que abraçaram o novo e se tornaram discípulos atenderam ao aviso de Jesus e deixaram a cidade.

Novos odres para vinho novo

“Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha, porque semelhante remendo rompe a roupa, e faz-se maior a rotura. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.” (Mat 9:16-17).

A velha ordem estava chegando ao fim. Devia haver algo novo, algo diferente do antigo ritual religioso de trazer sacrifícios ao Templo. Esta questão de odres novos para vinho novo é algo que já falamos antes e precisamos estar continuamente cientes porque na mentalidade religiosa há uma tendência enorme de voltar ao odre velho.

O odre da Antiga Aliança era um templo, uma cidade, uma nação; um rei, um sacerdócio terreno de uma tribo (levitas) e um sumo sacerdote de uma família (de Arão).

Tal sistema mediador impede que as pessoas acessem a Deus por si mesmas: somente os sacerdotes podiam entrar no tabernáculo e somente o Sumo Sacerdote podia entrar no Santo dos Santos, e isso apenas uma vez por ano. Isso encoraja um modelo de liderança “de cima para baixo” que é exatamente o oposto do exemplo de coração servo de Jesus. E ainda está operando hoje onde quer que vejamos divisão entre clérigos e leigos, e de uma forma mais sutil, onde os membros da família herdam posições religiosas de geração em geração. Se as pessoas forem artificialmente restritas, isso as impedirá de cumprir seu destino.

Tabernáculo de Davi

Uma pessoa no Antigo Testamento teve um vislumbre do novo e, como precursor, o adotou antes do tempo, pelo menos por um tempo. No tabernáculo de Davi havia acesso aberto a arca da aliança e a Presença de Deus na adoração, e quando você lê o que eles faziam naqueles dias é uma coisa incrível quando você considera o que a Lei prescrevia. Eu nunca entendi realmente como eles poderiam voltar a colocar Deus em uma caixa – talvez seja a prova da força dessa mentalidade religiosa novamente – mas o fato é que eles logo voltaram ao ciclo de sacrifício e ritual em um novo templo.

Sacerdotes reais celestiais

Na nova aliança, somos todos sacerdotes reais celestiais. Cada um de nós é um odre novo, uma casa de Deus e uma porta de entrada para o céu. Operamos do céu e somos a nação, a cidade e o templo. Deus está em nós e nós estamos nele. Na antiga aliança o Espírito Santo veio sobre profetas, sacerdotes e reis, mas agora Ele habita em nós. Todos nós temos acesso como sacerdotes da ordem celestial de Melquisedeque, não da ordem terrena Aarônica: quando a antiga aliança se tornou obsoleta, todas as funções e papéis sacerdotais anteriores chegaram ao fim com ela.

Cada um de nós tem um destino, uma realização terrena e celestial do reino de Deus e Seu governo. Cada um de nós é um reflexo das quatro faces de Deus, a real, profética, sacerdotal e apostólica, expressa e executada nas proporções adequadas para cumprir esse destino.

Um projeto celestial

Somos um novo odre também no sentido corporativo. Os indivíduos podem se reunir em torno de um projeto celestial como pedras vivas, sendo edificados juntos sobre um fundamento que reflete o governo do céu: liderança que ensina os fundamentos, serve as pessoas, e as libera em seu destino, em vez de impor coberturas mediadoras, restringindo o acesso a Deus e aos reinos do céu.

Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina (Ef 2:20).

Ekklesia

Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mat 16:18-19).

Eu uso cada vez mais a palavra grega ‘ekklesia’ porque a palavra ‘igreja’ carrega muita bagagem em nosso pensamento. As estruturas e instituições do que é conhecido como “igreja” são principalmente construções feitas pelo homem baseadas em odres velhos. Elas tendem a se parecer com a antiga aliança e não com a nova. E isso não é apenas uma falha das denominações e de suas ramificações – mesmo em igrejas independentes como a Freedom, fizemos o mesmo no passado: nenhum conhecia algo melhor.

Hoje Jesus está construindo Sua ekklesia com pedras vivas de todas as formas e tamanhos. Portanto, todas as ekklesias locais serão diferentes, dependendo das pedras vivas construídas nelas usando o projeto que Deus dá. Não podemos produzir uma fórmula ou um modelo que apenas duplicamos. No próximo post veremos as características de uma nova ordem ekklesia, mas por enquanto vamos apenas concordar com isso: qualquer coisa que não tenha um fundamento que seja reflexo do que está no céu é um odre velho.

Este post do blog é adaptado do ensinamento de Mike no programa de assinatura ‘Engaging God‘ [apenas em inglês].

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Artigo original em inglês: 234. Revolution of Love

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233. Mais Alto, Largo, Profundo, Longo

Mike Parsons
com Jeremy Westcott

Face a face

Desde o início fomos criados para ter um relacionamento íntimo com Deus. Jesus nos diz em Mateus 22:37-38 (NVI) “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento ” e em João 14:6 que a única maneira de chegarmos ao Pai é por meio dele.  O envolvimento face a face revela a realidade de quem Deus realmente é – Amor – e expõe as mentiras que podemos ter assimilado ao longo dos anos. Jesus é a expressão máxima desse Amor, então se não se parece com Jesus, então provavelmente não é Amor.

Deus quer que conheçamos a verdade de quem Ele é e quem somos como Seus filhos. É a tática do acusador nos fazer pensar erroneamente sobre Deus e sobre nós mesmos. Enquanto vemos Deus como tendo um lado sombrio, nunca confiaremos nele completamente. Sempre haverá um leve medo que contradiz o amor.

Física quântica 1.01

Por exemplo, de alguma forma chegamos a acreditar que Deus não pode olhar para o pecado e que Ele tem que virar o rosto. Se fosse verdade que Ele não pudesse olhar para o pecado, não estaríamos aqui! A física quântica 1.01 nos diz que se Ele parasse de nos observar, deixaríamos de existir.

Na cruz, quando Jesus citou as palavras iniciais do Salmo 22 (NVI): “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Ele estava chamando a atenção das pessoas para o conteúdo de todo o salmo e sua relevância para os eventos que se desenrolavam diante delas. Mas Ele já havia dito a seus discípulos:

Aproxima-se a hora, e já chegou, quando vocês serão espalhados cada um para a sua casa. Vocês me deixarão sozinho. Mas, eu não estou sozinho, pois meu Pai está comigo. (João 16:32 NVI).

Podemos ver claramente que a hora a que Ele se referia era a Sua crucificação. De acordo com Jesus, o Pai nunca virou o rosto Dele. Ele estava bem ali com Ele.

Justiça de Deus

Como poderíamos ter entendido errado? A resposta é, porque temos algo ainda mais fundamental errado também. Pensamos que na cruz Jesus estava tomando nosso castigo por nós, sofrendo a ira de um Deus vingativo em julgamento que deveria ter caído sobre nós. Estamos acostumados ao nosso sistema de justiça humana que exige justiça retributiva – retribuição – mas a verdade é que a justiça de Deus é sempre restauradora. Veremos todo esse assunto da expiação em detalhes em outro post, mas por enquanto vamos considerar o que era a cruz, se não o castigo.

O pecado

A palavra grega original para ‘pecado’ usada com mais frequência no Novo Testamento é ‘hamartia‘. É um substantivo (o pecado) e não um verbo (pecar). ‘O pecado’ é o pecado de Adão, escolhendo seguir o caminho DIY (faça você mesmo) da árvore do conhecimento do bem e do mal ao invés do caminho da árvore da vida. De Adão todos nós herdamos a morte espiritual (que é um relacionamento perdido com Deus e uma identidade pessoal perdida), então, como Adão, estamos vivendo em algo menos do que o desenho ou projeto original de Deus para nós, não reconhecendo nossa verdadeira identidade como uma pessoa feita em Sua imagem.

Assim, o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23 NVI), mas Deus tem uma solução pronta: pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados (1 Coríntios 15:22 NVI). ‘O pecado’ não precisa ser punido, como a religião nos faria acreditar, mas perdoado, corrigido, tratado e removido. Não podemos ganhar o perdão de Deus fazendo coisas ‘boas’ (essa é a árvore DIY novamente): o perdão é um presente de Deus para cada um de nós em Cristo.

A palavra da reconciliação

Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. (2 Co 5:19 NVI)

A palavra grega para ‘o mundo’ nesse versículo é ‘cosmos’: certamente inclui todo o planeta, e muito mais. Jesus veio para reconciliar e restaurar absolutamente tudo e todos em toda a criação de volta ao relacionamento com Deus. Isso é exatamente o que Ele realizou por meio de sua morte e ressurreição, e agora todos nós compartilhamos da vitória da cruz e da vida ressurreta. No relacionamento com Deus, todos nós temos uma identidade restaurada, sabendo que somos aceitos, perdoados, abençoados e feitos justos.

Já que agora temos o mesmo ministério de reconciliação que Jesus teve, escolhemos mostrar amor e misericórdia aos outros, assim como Ele mostrou amor e misericórdia a nós. Além disso, quanto mais nos envolvemos com o Deus real, mais alto, largo, profundo e longo, percebemos o que o amor e a misericórdia são.

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Artigo original em inglês: 233. Wider, Deeper, Longer, Higher

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231* Encontre o Deus Real

Mike Parsons
com Jeremy Westcott

Novo para velho

Deus está sempre fazendo coisas novas.

Por favor, entenda que, como dissemos antes, Ele é sempre o mesmo, fiel e cheio de bondade, e nunca mudou. Mas quando O envolvemos intimamente, Ele se revela de maneiras continuamente novas, surpreendentes e às vezes até chocantes.

Vejam! As profecias antigas aconteceram, e novas eu anuncio; antes de surgirem, eu as declaro a vocês”. (Isaías 42:9 NVI)

Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não o percebem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo.  (Isaías 43:18,19 NVI)

Deus está revelando coisas novas em nossos dias, mas muitas vezes tentamos nos apegar ao que é velho, confortável e familiar, assim como os filhos de Israel fizeram no deserto. Antiga ordem da igreja como governo, ministério, oração, evangelismo, doutrina e teologia estão sendo desafiadas por novas e frescas revelações da verdade.

Você já parou para questionar o quanto do que acreditamos é porque sempre acreditamos nisso, com base no que alguém nos ensinou, ou a partir de uma construção religiosa, doutrina ou teologia? Quanto é derivado ou influenciado por nossa cultura e sociedade particulares? E, finalmente, quanto é realmente da revelação, vindo de nossa experiência pessoal direta do relacionamento com o próprio Deus? Resumindo, até que ponto estamos ‘inclinados ao nosso próprio entendimento’?

Geração de Josué é precursora do novo. Estamos encontrando um novo nível de relacionamento experiencial com Deus, um novo nível de comunicação com Ele, nova capacidade de ouvir e ver o que Ele revela. Estamos descobrindo o que significa ter a mente de Cristo !

Deus está nos chamando para deixar o velho e abraçar o novo: novas mentalidades e novos paradigmas, novas visões de mundo. Não devemos ficar surpresos se encontrarmos grande resistência à mudança, e não apenas dos quartéis que poderíamos esperar. Certamente algumas pessoas nas antigas igrejas estabelecidas se oporão ao que Deus está fazendo, mas a maior resistência provavelmente virá de movimentos mais recentes de Deus que se estabeleceram no modo de manutenção.

Profundamente arraigado

Mesmo dentro de nós mesmos, podemos lutar para superar a confortável inércia de querer manter as coisas como estão. Experimentamos um pouco disso dentro da igreja aqui: por um tempo, a antiga forma pastoral de governo da igreja se opôs e resistiu firmemente à nova ordem apostólica celestial. Descobrimos o quão profundamente algumas dessas coisas estão arraigadas em nosso pensamento e prática. Mas eventualmente tomamos uma decisão individual e corporativa de entrar no novo.

“… A dinâmica de nossa estratégia é revelada na capacidade de Deus de desengajar mentalidades e percepções que mantiveram as pessoas cativas em pseudo-fortalezas por séculos! Toda ideia e argumento elevado contra o conhecimento de Deus é rejeitado e exposto para ser uma mera invenção da nossa própria imaginação” (2 Coríntios 10:5-6 Mirror Bible).

Deus começou a desafiar os próprios pilares de nossas mentes. Encontramo-nos em um momento de transição, de incerteza e mudança, no qual não podemos ter certeza de nada que pensávamos saber. Ele mesmo nos disse,

“Vocês foram convidados a conhecer o verdadeiro Eu, para que possam ser precursores da presença da glória”.

Se Ele está nos convidando a conhecer o verdadeiro Deus, que Deus pensávamos conhecer? É possível que tenhamos visto e apresentado uma imagem falsa Dele todo esse tempo? Se for assim, estamos apenas apresentando aos novos crentes a mesma imagem falsa que temos adorado. E se o mundo rejeitou essa imagem de Deus (e muitas vezes tem), então o que pode acontecer quando apresentamos a verdadeira natureza de Deus, quando ‘mostramos e contamos’ como Ele realmente é?

“Let love come teach me who You are again.” Jenn Johnson // In Over My Head #WeWillNotBeShaken // ‘In Over My Head’ via Pinterest.

Precisamos encontrá-lo e experimentá-lo por nós mesmos. Então, o que estamos oferecendo às pessoas não será uma perspectiva e doutrina teórica, teológica, mas um relacionamento real com um Deus vivo. E é disso que o mundo precisa; como nós, ele precisa encontrar o Deus real, não a imagem que foi pintada Dele até agora.

Me viu, viu o Pai

Jesus é o esplendor da glória de Deus e a representação exata do Seu ser.

“Jesus é o crescendo da conversa de Deus; ele dá contexto e conteúdo ao pensamento autêntico. Tudo o que Deus tinha em mente para a humanidade é expresso nele. Jesus é a linguagem de Deus. Ele é a expressão radiante e impecável da pessoa e intenção de Deus. Ele espelha o caráter de Deus e exibe todos os seus atributos em forma humana. Ele é a voz de Deus anunciando nossa inocência redimida. Essa voz é a dinâmica que sustenta todo o cosmos. Ele é a força do universo sustentando tudo o que existe como autoridade executiva de Deus, entronizado na medida ilimitada de sua majestade” (Hebreus 1:3 Mirror Bible).

Ele declarou: “Se você me viu, você viu o Pai”. Como diz o tradutor da Mirror Bible, François Du Toit, “ a melhor tradução seria sempre aencarnação”.

Então Jesus tem que ser a lente através da qual nós vemos e projetamos como Deus realmente é.

Transformação

Como ‘precursores da presença da glória’, devemos conhecer essa presença por nossa própria experiência. A glória é a glória do Deus verdadeiro, não uma imagem fraca, fraturada e distorcida Dele. O princípio é que seremos transformados no que vemos: se virmos Deus como zangado e vingativo, procurando todas as oportunidades para nos atacar e nos derrubar quando sairmos da linha, então exibiremos as mesmas características. Assim, enquanto procuramos desmascarar o que Brad Jersak chama de ‘ as representações tóxicas de Deus‘ tão prevalente na igreja tradicional (e, portanto, na sociedade ocidental secular), temos que ter o cuidado de operar em amor para com aqueles com quem entramos em discussão. Só podemos fazer isso se estivermos contemplando o Deus real. O fermento dos fariseus e de Herodes ainda está se espalhando pela massa: os espíritos religiosos e políticos amam a disputa. Vendo e revelando a verdade e operando em amor, podemos ajudar as pessoas a se envolverem com Deus, em vez de sentirem que precisam se envolver em discussões.

Quando Josué conduziu Israel à Terra Prometida, houve antes de tudo um tempo de consagração. Juntamente com novas experiências, novos pensamentos e novos níveis e padrões de autoridade, devemos exibir novos níveis de abertura, honestidade, sinceridade, honra, respeito e compromisso.

Vacas sagradas

O velho, o confortável e o familiar devem ser deixados para trás quando Deus nos traz para um novo dia. Se quisermos receber tudo o que Deus tem para nós, precisaremos deixar de lado esses velhos modos familiares, porque eles não serão mais eficazes. Duas tribos e meia optaram por renunciar à sua herança  na Terra Prometida. Não devemos ficar presos ao passado: os velhos hábitos não devem se tornar ídolos que não abandonaremos.

Então, quais são suas doutrinas, ideologias, métodos e outras vacas sagradas? Você está disposto a encontrar Deus como Ele realmente é e pedir a Ele para expô-los, removê-los e substituí-los?

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Artigo original em inglês: 231. Meet the Real God

*Alguns artigos foram omitidos.
Queremos que este blog reflita o ensino atual de Mike, então alguns artigos originalmente publicados em inglês não serão publicados em português.

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173. Pisos de comércio divino – Negociação (3)

Mike Parsons
com Jeremy Westcott – 

Nos dois últimos posts, vimos o lado negativo do comércio, os acordos que podemos ter feito com o inimigo. Agora, embora isso realmente não faça parte da série Transformação, neste post eu quero escrever sobre o lado positivo.

Quando Ian Clayton começou a falar sobre o comércio, algumas pessoas ficaram confusas porque não entenderam bem o que isso significava. O fato é que todos nós negociamos, mas podemos ter outra terminologia que usamos para isso. Negociar é oferecer algo em troca de outra coisa. Pode ser dinheiro, ou bens, ou outras coisas físicas, mas também pode ser amor, uma promessa de Deus, sua vida, até mesmo o sangue de Jesus. Em sua forma mais simples, é uma troca de aliança. Quando eu entro em um relacionamento de aliança com Deus, então o que é meu pertence a Ele e o que é Dele pertence a mim.

Assim como existem diferentes pisos de comércio demoníacos, também existem diferentes locais sagrados. Por exemplo, quando eu pego uma oferta e a ofereço a Deus, eu realmente vou para a sala do tesouro no céu, onde Melquisedeque preside em sua qualidade de Chanceler.

Semeando e colhendo

Por muitos anos, ensinamos o comércio financeiro como o princípio de semear e colher. Deus promete aumentar o que semeamos: trazemos essa promessa conosco e a trocamos pelo seu cumprimento, pelo que colheremos. Ela nos dá acesso ao retorno cêntuplo (ou mesmo ao milhar de Deuteronômio 1.11, que eu prefiro).

Efetivamente, podemos negociar com a palavra de Deus. Se encontrarmos uma promessa nas escrituras, ou se Ele nos deu uma promessa pessoalmente, podemos ir e pedir que Ele realmente cumpra. Ele não se importa com isso: ele gosta de ser lembrado do que disse. Pela fé nos comprometemos e usamos Sua palavra para nos levar à troca de alianças. Visto que Deus falou isso, e nós estamos em Cristo na nova aliança, então ela pertence a nós.

 Pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o “sim”. Por isso, por meio dele, o “Amém” é pronunciado por nós para a glória de Deus. (2 Cor 1:20 NVI).

Podemos usar uma escritura como essa para negociar. Podemos ir, porque estamos em Cristo, e receber essas promessas. Isso é uma troca, uma negociação.

O sangue e a cruz

Eu negocio principalmente usando o corpo e sangue de Jesus em comunhão, trocando isso pela transformação em minha própria vida e ressoando com a frequência de Deus. Isto é, realmente eu dou tudo a Ele e Ele devolve tudo para mim, multiplicado, e para os Seus propósitos (não os meus). Como vimos antes, a cruz é o lugar de troca mais importante para nós. Na cruz, podemos trocar nossos pecados por perdão, injustiça por retidão, velhos por novos, doença por saúde e muito mais.

Negociando no mar de vidro

Sabemos a importância dos motivos e desejos do nosso coração. Precisamos ter certeza de que tudo o que estamos procurando quando vamos a Deus está enraizado no puro desejo de trazer glória, honra e bênção para ele. Não se trata de nos elevar ou promover, de nos dar um nome: não estamos negociando para conseguir algo para nós mesmos: estamos negociando para ver o reino de Deus avançar e se expandir. É tudo sobre ele.

Então, quando alguém nos elogia, nos afirma ou nos exalta, podemos vir e levar essas coisas a Deus. Assim como os anciãos lançam suas coroas diante do trono no mar de vidro (que só parece vidro, aliás), nós também podemos oferecer a Ele os aplausos e a posição que os homens nos concederam. Não é que a opinião de outras pessoas sobre nós não tenha valor, mas que optamos por valorizar nosso relacionamento e intimidade com o Pai, e Sua afirmação de nós, mais ainda.

Algumas das pedras de fogo são pisos de comércio, onde vamos e trocamos nossa vida e recebemos de volta o fruto do Espírito, ou a revelação dos preceitos de Deus.

Sacrifício vivo

Damos nossa vida em troca de um retorno. Portanto, sempre que me rendo como um sacrifício vivo a Deus no altar de incenso, estou negociando. Estou trocando o meu antigo pelo novo que vem da revelação do relacionamento com Ele e da intimidade que tenho com ele.

‘Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim’ (Gl 2:20 NVI): Troco a minha velha vida por uma nova n’Ele; ‘a vida que agora vivo no corpo, vivo-a  pela fé no Filho de Deus’ – vivo em união e em conexão com Ele

Apresento-me a Ele como um instrumento de justiça. Estou morto, nego a mim mesmo e toda a sua vida se abre para mim.

Plantar no meu jardim

Como mencionei, não devemos ser religiosos quanto à terminologia. Uma vez eu tirei algumas coisas da barriga de um gigante e fui e plantei no meu jardim. Alguém me perguntou por que não negociei com eles no mar de vidro. A resposta é que fiz o que meu espírito me levou a fazer. Eu fui e plantei algo em meu jardim e cresceu, e então da árvore saíram duas trombetas de prata. Quando você planta algo no solo, ele morre para você para que Deus possa devolver as coisas para você como resultado – geralmente na multiplicação. Uma semente é lançada na terra e morre , e ainda assim produz vida daquela morte, em uma forma multiplicada.

Existe uma aplicação específica de negociação que você pode ter visto em uma reunião. Quando um orador diz algo e as pessoas querem se envolver nisso, eles vêm e dão uma pequena quantia em dinheiro para negociar na revelação: eles estão honrando essa revelação e querem receber a bênção por se envolverem com ela. Se refletir o desejo do coração de alguém, pode ser útil para essa pessoa; mas pessoalmente nunca senti realmente a necessidade de fazer isso, ou de encorajá-lo aqui.

Continue perseguindo-o

Precisamos ter certeza de que estamos vindo com pureza de coração nessas coisas, porque isso vai causar uma multiplicação para a qual temos que estar prontos. Deus é tão gracioso. Ele não nos dá tudo o que queremos de uma vez, porque sabe que nem sempre temos sabedoria para lidar com isso. Até a revelação vem em progressão, ao invés de tudo de uma vez. Dessa forma, continuaremos perseguindo-O e reconhecendo nossa dependência Dele ao invés de pensar: ‘Ei, eu sei tudo’. Na verdade, provavelmente sei menos de um bilionésimo de um por cento de tudo. Eu só quero saber mais sobre ele.

Quanto a mim, só negocio conscientemente quando meu espírito me leva a fazê-lo. Não é algo que eu faço o tempo todo naturalmente, porque então correria o risco de se tornar uma fórmula (e não quero que nada se torne uma fórmula, quero ser conduzido e dirigido pelo Espírito). Quero que meu espírito se envolva no que faço, e tudo o que faço, eu quero que haja vida nisso. Se não tenho fé para isso, então estou apenas fazendo de acordo com a letra e não com o espírito, e isso não traz nenhum benefício.

Existe um velho ditado que diz que você nunca pode dar mais do que Deus. Ele sempre nos dá mais do que nós, e é aí que vem qualquer comércio.

Deus vai restaurar

A revelação do comércio celestial foi paralisada por eventos que aconteceram na história humana. Por exemplo, Deus escreveu os Dez Mandamentos em tábuas de pedra por Suas próprias mãos : quando Moisés os tirou do céu, ele estava em um piso de comércio de safira. Ele estava trazendo o compromisso da revelação de Deus para este reino do céu. Mas quando ele viu o bezerro de ouro e tudo o que estava acontecendo no acampamento, Moisés  quebrou as pedras – e o entendimento da negociação no piso de comércio de safira foi perdido como resultado. Eu acredito que Deus vai restaurar esse conhecimento de revelação nos dias que virão. Ele revelará muito mais revelações sobre como usar os pisos de comércio no céu, e os sete espíritos de Deus nos ensinarão a entender o comércio em uma dimensão maior do que ainda conhecemos.

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Atribuição de imagem: A imagem A cruz iguala o amor é a foto de Jeremy Westcott de um quadro-negro de sua filha Beth Lane na Valley Church, Bamber Bridge, Lancashire UK. http://bethwestcott.wix.com/bethanydesign

163. Portas abertas, fluindo livremente

Mike Parsons
com Jeremy Westcott – 

Mim, Eu mesmo e Eu

Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. (Gálatas 5: 16-17) (ACF Version)

Auto-egocentrismo, egoísmo, auto-importância, auto-promoção, auto-controle, auto-respeito, auto-estima, auto-valorização, auto-imagem, auto-confiança, auto-suficiência, auto-crença, auto-justiça, auto-ajuda, auto-expressão, auto-satisfação, auto-indulgência …

Você pode pensar que nem tudo isso é ruim. Mas isso realmente depende do que está dirigindo nossas vidas. Se quisermos refletir a glória de Deus e fluir com a vida dele, então ‘mim, eu mesmo e eu’ teremos que morrer.

Nossa alma deve receber revelação e direção de Deus, por dentro . Uma vez que encontre a verdadeira fonte da vida e se acostume a extrair dessa fonte, não desejará mais nada. Mas enquanto tentamos alimentá-lo de duas fontes, ele permanece confuso. Temos que treiná-lo novamente para receber de dentro para fora.

Estávamos olhando em nosso post anterior o diagrama de Ian Clayton das nossas portas do espírito, alma e corpo , e entendemos que precisamos de todas as nossas portas abertas e fluindo livremente.

Então, o que pode bloquear e fechar nossas portas da alma?

Bloqueios comuns

Pecado: falta de perdão, rebelião, independência, egocentrismo.
Fortalezas: mentalidades, crenças, mentiras.
Emoções negativas: medo, dúvida, descrença.
Demoníaco: espíritos familiares, espíritos geracionais.
Enganação, confusão, controle.

Porta da mente: fortalezas, palavras ditas, palavras recebidas, maldições, medo, doutrinas falsas
Porta da imaginação: imagens vistas ou imaginadas, TV, filmes, livros, fantasia, jogos, internet
Porta das emoções: rejeição, decepções, falta de perdão, traição
Consciência: pecado, decepção, orgulho, independência, julgamento, crítica, defensividade

Necessidades não atendidas afetam os desejos e motivos da nossa alma. Dores não curadas afetam nossas emoções. Problemas não resolvidos afetam nossa confiança e alimentam dúvidas. O pecado e a rebelião embotam nossa consciência, para que as coisas não pareçam mais erradas, para que nos sintamos confortáveis ​​com nossas fraquezas e padrões de pecado e, eventualmente, elas nos parecem comportamentos normais e aceitáveis.

Como podemos abrir nossas portas?
Como podemos mantê-las abertas?

Seja o que for que bloqueou nossa(s) portas(s), devemos possuir, confessar, arrepender-se e renunciar. Ao aplicarmos o sangue de Jesus, não há culpa, vergonha ou condenação para nós: recebemos perdão e purificação. Limpar as portas pelo sangue de Jesus é essencial para abrir totalmente o fluxo.

Etapa 1: Abra a porta do primeiro amor

Essa porta geralmente é mais danificada por nossas experiências naturais de mágoa, dor e rejeição. Renunciando aos votos internos, arrependendo-se do medo e perdoando as mágoas, o convidamos para entrar em nosso espírito e para sair através de nossa alma e corpo, abrindo deliberadamente a porta. Jesus está batendo: a maçaneta da porta está do nosso lado e cabe a nós abri-la (Ap 3:20).

Damos a Deus o primeiro amor, o primeiro lugar, a primeira prioridade

Etapa 2: Abrindo portas espirituais

Em nosso relacionamento de intimidade com Deus, agimos com fé e meditamos em cada porta, entregando nosso espírito a ele. Oramos em línguas, abrimos e damos as boas-vindas à glória e ao fogo da presença de Deus.

Aqui está um exemplo de oração por uma dessas portas (revelação). Estas são apenas palavras que eu usei – você pode usá-las ou adaptá-las, mas você pode encontrar as suas, se quiser:

Pai, eu escolho abrir a porta da ‘revelação’ em meu espírito.
Abro e entrego-a à Tua glória.
Eu recebo e libero o poder de Deus através desta porta
 Começo a receber a revelação do seu reino.
Para que isso mude minha alma à imagem do Filho de Deus que habita em mim.

Persistência e diligência são fundamentais. Podemos trabalhar em todas as portas, uma de cada vez ou em grupos, mas devemos orar até começarmos a ver os resultados – e depois continuar.

Etapa 3: Abrindo portas da alma

As portas da alma são frequentemente influenciadas por espíritos familiares demoníacos e por nossa natureza pecaminosa (que sabemos que devem ser crucificadas com Cristo e consideradas mortas diariamente (Rm 6:6, Gl 5:24)).

Quando as portas começam a se abrir, podemos esperar a guerra da nossa alma à medida que a influência do reino começa a se exercer. Temos que retomar a posse das nossas almas e despojar tudo que ali reside: espíritos demoníacos, bloqueios, fortalezas, controles ou qualquer outra coisa.

Novamente, agimos com fé, desta vez falando com nossa alma e cedendo controle à direção do nosso espírito. Tomamos a palavra de Deus como uma espada para separar nosso espírito do controle e domínio da alma (Hb 4:12), declarando: “Alma, você não vai me motivar, me controlar ou bloquear o fluxo do espírito”.

Nossa alma tira a vida do nosso espírito, mas tem sido usada para extrair do mundo, através do corpo. Ela está acostumada a governar, estar no controle, e é por isso que luta contra o espírito quando o espírito procura assumir seu devido lugar. Rompemos os laços da alma com o nosso espírito e quebramos a independência, renunciando ao controle do nosso espírito.

Aqui está o meu exemplo de oração pela porta da “consciência”:

Trago a minha consciência para a submissão ao meu espírito.
Libero a vida de Deus para fluir do meu espírito,
através das passagens da reverência e do temor do Senhor,
para uma consciência da justiça e da verdade de Deus.

Onde minha alma foi queimada pelo pecado,
agora pego a espada do espírito e abra a porta
para permitir que o fluxo de Deus por ela dite minhas ações.

Pai, torne-me consciente de minhas ações, para
que eu possa submeter-me à sua autoridade em meu espírito …

Etapa 4: tome posse da porta e coloque Cristo no centro dele

Nós cedemos as portas da alma aos ditames do espírito. Permitimos que a vida e a glória de Deus fluam através delas para o corpo, influenciando e ditando suas ações.

Etapa 5: Arrepender-se (mude de ideia e pense nessas coisas da maneira que Deus faz).

Nos arrependemos de permitir que qualquer espírito demoníaco acesse através dos portões individuais de nossas almas. Tomamos o sangue de Jesus pela fé, limpamos a porta e o redimimos. Reconhecemos que não fomos diligentes no passado e agora aceitamos e cumprimos nossa responsabilidade de guardar as portas.

Continuando meu exemplo de oração sobre minha porta da consciência:

Hoje, em nome de Jesus,
tomo autoridade sobre [a força ou condição espiritual]
que é resistente ao fluxo de Deus em mim.
Eu o solto e o expulso dessa porta em nome de Jesus.
Eu faço e coloco Jesus como Senhor sobre esse portal hoje.

Pai, te agradeço, que  a minha porta da consciência esteja cheia da sua glória.
Te agradeço, que a minha consciência receba e libere
o fluxo de piedade e santidade através dela em nome de Jesus.
Minha consciência agora ditará as ações do meu corpo no mundo.

[A gratidão é muito poderosa. Talvez eu não sinta que minha porta ainda esteja cheia da Sua glória, mas declaro como se estivesse, e dou a ela a oportunidade de usar minhas palavras para trazer isso a mim].

Persistente, diligente

Quando a vida de Deus começa a fluir, às vezes é apenas um fio. É melhor do que nenhum fluxo, mas queremos uma inundação! Esse tipo de oração precisa ser persistente para manter a vitória e ampliar o fluxo. Uma vez que nossas portas estejam abertas e funcionando, enquanto formos diligentes e mantermos contas curtas com Deus, nunca permitiremos que o pecado os bloqueie novamente. Mas, mesmo que o façamos, agora sabemos como abri-las e fluir livremente novamente.

Agarramos as portas da nossa vida pela fé como nossa herança, de modo que exercitamos nosso direito dado por Deus de exercer domínio e autoridade ali. Expulsamos qualquer espírito que busque exercer autoridade naquelas portas. Jesus é o Senhor das portas apenas quando Lhe damos o direito de fluir através delas. No espírito, pela fé, levantamos a bandeira da vitória sobre cada porta como uma declaração de que Jesus reside lá.

O desejo de Deus é que manifestemos Seu reino, para que o mundo possa ver Seu amor, Sua graça e Sua misericórdia, fluindo livremente para eles através de nós. Vamos começar a impor o reino de Deus a partir do ponto de autoridade em nosso espírito, para que ele inunde nossa alma, nosso corpo e o mundo.

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163. Gateways Open, Flowing Freely

159. Sua palavra, estimada em meu coração

Mike Parsons
com Jeremy Westcott

Na meditação, nos posicionamos para ouvir a voz de Deus e experimentar Sua presença. Quando meditamos na palavra que Deus nos falou e nos revelou, para que tenhamos essa palavra firmemente estabelecida em nós e possamos viver dela, ela nos permitirá prosperar e ter sucesso em tudo o que fazemos.

Este livro da lei não se apartará da sua boca, mas você o meditará dia e noite, para que você tenha o cuidado de fazer de acordo com tudo o que está escrito nele; pois então você fará o seu caminho próspero, e então terá sucesso (Josué 1:8).

Dar atenção

O processo de meditação é tão simples quanto dar atenção ao que Deus diz:

Meu filho, dê atenção às minhas palavras;
Incline seu ouvido para minhas palavras.
Não as deixe afastar-se da sua vista;
Mantenha-as no meio do seu coração.
Pois elas são vida para quem as encontra
e saúde para todo o corpo.
Vigia o teu coração com toda diligência,
pois dele brotam as fontes da vida.
(Pro 4: 20-23).

Ele quer nossa atenção. Sim, podemos nos relacionar com Deus na atividade da vida, mas é importante que também lhe concedamos um tempo de qualidade. Quando meditamos, repetidamente colocamos as coisas que Deus disse na vanguarda do nosso pensamento. O que repetimos fica armazenado em nosso coração, em nossa mente subconsciente; e o que está em nosso subconsciente desencadeia nossa mente consciente: a boca fala do que o coração está cheio. (Lucas 6:45).

Meditar sobre o que Deus disse também ministra vida e saúde para nós. Certamente a cura pode vir através da unção e imposição de mãos, mas se tivermos a verdade da saúde e da cura em nossos corações, normalmente não precisaremos de mais ninguém para orar por nós.

A vida de Deus em nós vem do nosso espírito, através do nosso coração e através do nosso corpo para impactar o mundo ao nosso redor. Então, vamos vigiar e guardar nossos corações. A preocupação e a ansiedade vêm do foco nas coisas erradas, impulsionadas pelo medo. A palavra que Ele falou conosco e sobre nós pode nos proteger, guiando e direcionando-nos, mas somente se ela se tornar parte de nós, através da meditação.

Apreciei a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.
(Salmo 119: 11).

Lembrar

Quando me lembro de você na minha cama,
medito em você nas vigílias da noite.
(Salmo 63: 6).

Eu me lembrarei das obras do Senhor;
Certamente me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade.
(Salmo 77:11).

Lembro-me dos dias antigos; considero todos os teus feitos; medito na obra das tuas mãos.
(Salmo 143:5).

A Palavra de Deus do Logos revela a natureza de Deus e Seu caráter. Essa Palavra é Jesus: Ele é a Verdade, e se torna nosso padrão, nossa linha de prumo. Quando nos lembramos de Deus, lembre-se Dele repetidamente, medite em Seu caráter e natureza, no modo como Ele faz as coisas, nós O reconhecemos no mundo ao nosso redor e Ele pode fluir através de nós para fora naquele mundo para transformá-lo.

Devemos estar não apenas preparados para ouvir, mas também para responder. Deus fala a verdade em nossos espíritos, em nossos corações. Respondemos a essa palavra rhema em obediência, agimos de acordo com ela e vivemos isso. E Deus sempre responde a Si mesmo à nossa fé viva em Sua palavra.

No Salmo 119, versículos 1-40, lemos sobre meditar na palavra de Deus, caminhos, testemunhos, julgamentos, lei, preceitos, estatutos, ordenanças, mandamentos e maravilhas. Então esses versículos falam do que fazemos com essa palavra: como andamos, observamos, buscamos, procuramos, estimamos, contamos, regozijamos, meditamos, estabelecemos, deleitamos, vivemos, ansiamos, agarramos, corremos, inclinamos, reverenciamos, agradecemos. Finalmente, vemos as maneiras pelas quais Deus nos responde: abençoa, ordena, ensina, abre nossos olhos, repreende nossos inimigos, tira a censura, revive-nos, responde-nos, nos fortalece, nos concede, amplia nossos corações, nos dá entendimento, e lida abundantemente conosco.

Vendo e tornando-se

[Vendo], como no espelho, a glória do Senhor, estamos sendo transformados na mesma imagem de glória em glória. (2 Cor 3:18).

O que sempre olhamos, nos tornamos semelhantes. Se olharmos, focalizarmos e meditarmos no Senhor, se tivermos um relacionamento íntimo com Ele, nos tornaremos mais parecidos com Ele. Isso não acontece da noite para o dia, mas pouco a pouco, passo a passo, de glória em glória, até que as pessoas possam ver Deus em nós e no que fazemos.

Preparando-se para meditar

Aqui está uma oração que podemos usar enquanto nos preparamos para meditar:

Senhor, purifique e prepare meu coração.
Me dê uma atitude de ensino.
Eu entrego meus sentidos para você
Abra os olhos do meu coração.

Senhor, apresento a você
minhas habilidades de raciocinar e imaginar 
que você as encha e flua.

Senhor, concentro minha atenção
no que você me mostra
E te agradeço
pelo que está me revelando

Jardim do nosso coração

Para finalizar, aqui está outra maneira de encarar a meditação: todo testemunho que temos, todo encontro, toda visão, toda vitória conquistada, toda revelação de Deus; toda palavra que Deus nos falou, podemos tomar como semente e plantá-la no jardim do nosso coração. O rio da vida flui através do nosso jardim e rega-o. Temos a autoridade para dar vida ao que plantamos e ordená-lo a crescer. Portanto, podemos esperar receber frutos dele repetidamente – e não apenas frutas para comer, mas também mais sementes para semear. Estes, por sua vez, crescerão em mais plantas, produzindo frutas e sementes próprias.

O que estamos crescendo em nosso jardim?

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154. Cresça Seus Próprios

Mike Parsons 
com Jeremy Westcott  

Em preparando para o nosso destino , precisamos construir nosso espírito . Em várias postagens neste blog, analisamos:

Estamos indo agora para considerar um quarto meio de construir o nosso espírito:

  • Meditando nas palavras de Deus

Meu filho, dê atenção às minhas palavras; 
Incline seus ouvidos para meus ditos. 
Não os deixe afastar-se de sua vista; 
Mantenha-as no meio do seu coração. 
Pois elas são a vida daqueles que as encontram 
E a saúde de todo o seu corpo. 
Vigie seu coração com toda a diligência, 
Para que flua as fontes da vida. 
(Pv 4:20-23)

Porque a palavra de Deus é viva e ativa (Hb 4:12).

Quando Deus fala, Suas palavras estão vivas e têm poder se nos concentrarmos e meditarmos naquilo que Ele diz. Quando permitimos que esse poder nos transforme, podemos viver no poder da palavra que recebemos. Em última análise, a mais completa expressão da Palavra de Deus é o próprio Jesus. Deus fala através de muitos meios, mas a escritura é familiar e é um bom lugar para começar. Ao meditarmos nas escrituras, é como ir de 2D para uma experiência 3D. Ela ganha vida e salta da página. Você se torna parte do que está acontecendo.

Uma imagem pinta mil palavras

Há um ditado, “uma imagem pinta mil palavras”. É por isso que Jesus falou em parábolas. A Bíblia está cheia de histórias e ilustrações que nos permitem não só ouvir as palavras que estão sendo ditas, mas também imaginar e participar do que está acontecendo. Então podemos ter experiências, visões e fotos. Nós podemos ganhar revelação. Podemos experimentar coisas praticamente por nós mesmos. Podemos ver coisas às vezes em adoração, visões de imagens, transes, todo tipo de coisas experienciais em que podemos conhecer a presença de Deus. Você não pode saber algo, no sentido bíblico da palavra, com compreensão intelectual. A palavra “saber” na Bíblia significa “conhecer intimamente, por experiência pessoal”. Você não pode saber o que você não experimentou. Deus quer que recebamos essas revelações.

Armazenar ou destruir

Quando as recebemos, é realmente importante que não passemos por cima delas. Não dizemos apenas: “Eu tive essa imagem, tive esse sonho” e, depois, esqueço deles. Nós anotamos, gravamos, registramos. Então podemos voltar e rever o que vimos, o que Deus disse, e podemos revisitar essas experiências e obter mais revelação e mais compreensão delas.

Na meditação, se você volta sobre algo e continua olhando para ele, tirando a vida dele, isso mostra que você o valoriza. O que você valoriza, seu cérebro armazenará (em vez de rasgá-lo).

Nós não queremos ser apenas consumidores espirituais. Você pode se sentar e ler este blog, assistir a um dos meus clipes do YouTube, até mesmo inscrever-se em Engaging God (Envolver Deus) e permitir que eu lhe ensine algo. Mas você também pode ser um produtor, tomando o que Deus lhe revela, aplicando-o à sua própria vida e produzindo seu próprio fruto.

Posso compartilhar minhas experiências de ir para o céu e ter encontros celestiais com o Pai, com Jesus, os anjos, os homens de linho branco e assim por diante. Tudo isso é muito bom, mas Deus quer que você tenha suas próprias experiências. Eles podem não ser os mesmos que os meus, mas serão seus. Deus não mostra favoritismo. Se você fizer o que eu fiz, você vai conseguir o que eu tenho. Mas você não vai conseguir apenas lendo esses posts ou me ouvindo falar. Você tem que persegui-lo por si mesmo. Você tem que colocar em prática algumas técnicas e princípios básicos; e meditar no que Ele diz para você é um dos mais importantes deles. E meditação não é apenas algo etéreo: você tem que aplicar o que recebe em sua própria vida.

Tomates

É como tomates.

Se você gosta de comer tomates, o que a maioria das pessoas faz é comprar algumas da verdureira ou do supermercado. Isso é ser um consumidor. Alguém faz um grande esforço para cultivá-los, empacotá-los, transportá-los e oferecê-los para você comprar e comer. Mas você pode aprender a cultivar tomates para si mesmo. Você teria que ter sementes para plantar, aprender sobre tipos de solo e composto, transplantar suas mudas, lembrar-se de regar e cuidar delas, garantir que elas recebam a quantidade certa de sol e abrigo, apoiar as plantas em crescimento, podá-las e em breve. Eventualmente, você recebe tomates.

Quando você come um tomate que você cultivou, o gosto dele é bem melhor do que você comprou nas lojas? Tem um gosto maravilhoso. Não há nada como colher frutas e legumes direto do jardim e comê-los. E além de tudo isso, você coloca muito em si e também obtém um senso real de realização. É muito mais trabalho, mas muito mais gratificante.

Busque por si mesmo

Da mesma forma, quando você ouve sobre meu relacionamento com Deus e meus encontros com o Espírito Santo, isso pode te beneficiar, e você pode ser abençoado ao ouvir sobre eles. Mas talvez ouvir sobre minhas experiências crie um desejo em você por algo, para que você vá embora e busque esse relacionamento e essas experiências por si mesmo. E isso, posso prometer-lhe, abençoá-lo e beneficiá-lo em outro nível.

Esteja disposto a se apossar da verdade das palavras de Deus para você. Passe tempo em Sua presença. Aprenda a meditar nas escrituras e nas palavras ou revelações proféticas que você recebeu. Aprenda a falar em línguas, dentro e fora. Construa seu espírito para que você possa encontrar Deus por si mesmo dessa maneira. Então você terá em primeira mão o conhecimento da revelação de Deus como Pai, de Jesus como amigo, do Espírito Santo como guia.

Se você planta uma semente e simplesmente a deixa, é verdade que você pode obter alguma fruta dela. Mas é provável que seja uma planta muito mais saudável e mais frutífera se você cuidar dela e regá-la. O desejo de Deus é que aprendamos a viver do fruto do nosso relacionamento com Ele, e quando comemos, nos transforma e nos capacita.

Não é instantâneo nem automático. Mas se estivermos dispostos a nos esforçar, Deus está disposto a revelar-se a nós de maneiras mais profundas e íntimas.

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153. Vos chamei amigos

Mike Parsons 
com Jeremy Westcott

Há um período de treinamento pelo qual temos que passar para nos sentarmos no assento de repouso, no lugar do governo e para trazer a autoridade do reino à nossa vida. Temos primeiro que abandonar o controle de nossas vidas e aprender a ser servos e mordomos. Mas além disso, Deus quer que nós façamos amizade. Em todo esse processo, estamos gradualmente conhecendo os caminhos de Deus (Zc 3:7).

Amigos

Os amigos desfrutam de uma medida de revelação que mordomos e servos não fazem. Ser amigo de Deus vem por meio do relacionamento, mas também acontece por meio da obediência, como veremos.

Maior amor não tem ninguém do que isso, que alguém entregue sua vida por seus amigos. Vocês são meus amigos, se fizerem o que eu te ordeno (João 15: 13-14).

Quando nos rendemos, Ele é capaz de nos levar a um lugar de intimidade e comunhão e revelação, onde Ele nos revela as coisas.

Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor está fazendo; mas vos chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai vos tornei conhecido (Jo 15:15).

Ele quer nos confiar conhecimento e revelação. Isso nos dará uma vantagem no mundo ao nosso redor e teremos o favor de Deus sobre nós. Por causa de nossa fidelidade como servos e mordomos, Ele agora confia em nós com aqueles segredos íntimos que Ele quer compartilhar conosco.

Jesus é senhor. Nós aprendemos como ser um servo e fazer as obras de Deus. Ele então começa a nos confiar como mordomos com mais recursos e responsabilidade. Ele compartilha seu coração conosco quando nos tornamos amigos. Nós começamos a aprender os caminhos de Deus. Nós nos envolvemos com o Espírito Santo e aprendemos a reconhecer Sua voz e a aprender as coisas do Espírito. O Espírito Santo está lá para nos levar a Jesus. Ele não se promove, mas nos leva a Jesus. Jesus se torna mais elevado em nossas vidas.

Senhores

Jesus é o Senhor dos senhores e nós somos os senhores de quem Ele é o Senhor. Ele nos capacita a sermos senhores que governam com autoridade e poder, e começamos a administrar os princípios do reino.

Reis

Jesus também é o Rei dos reis, então entendemos que quando Jesus nos leva a uma revelação de autoridade ainda mais elevada, nós nos tornamos reis. Um rei tem uma autoridade maior e mais ampla que um senhor. Em vez de simplesmente administrar as leis, os reis podem fazê-las. É quando podemos ‘governar a casa’ (Zc 3).

Filhos

Mas Jesus, por sua vez, não quer que permaneçamos em relação com Ele, então Ele sempre nos leva ao Pai. Quando entramos nesse relacionamento com o Pai, podemos operar como filhos. Os filhos operam em um nível totalmente diferente de autoridade e poder do que os senhores e reis.

Este é um processo e uma jornada de treinamento que tudo começa com a rendição. Eu só posso me tornar um filho se eu me tornar um servo. Estou disposto?

Deus está procurando por essa entrega para que possamos julgar as cortes do céu e operar no tipo de autoridade com que a maioria de nós nunca sonhou. Por causa das tempestades que estão vindo no mundo, Deus quer um povo que possa viver dos olhos da tempestade em autoridade e poder como senhores, reis e filhos. Ele deseja um povo que possa administrar o reino de Deus na terra como no céu.

Equipando

Quando a autoridade do reino entra em nossas vidas, podemos ordenar que as coisas ao nosso redor estejam sujeitas ao domínio do reino de Deus. Nós temos autoridade para mudar as coisas para que elas se aproximem dos propósitos de Deus para nossa vida.

Precisamos nos alinhar com o desejo de Deus, nos engajar nos propósitos de Deus e nos separar para nos rendermos ao Seu Senhorio. Ao nos rendermos ao Seu governo em nossas vidas, recebemos o equipamento dele por dentro. Isso nos permite engajar coisas externas para que elas mudem e assumam o reflexo da autoridade interna do reino de Deus dentro de nós. Então podemos entrar no caos e transformá-lo, trazendo paz e ordem, assim como Jesus fez.

Entre, saia

Terminaremos hoje, entrando na presença de Deus e nos comprometendo com Ele, dando um passo atrás, como aprendemos a fazer. Precisamos praticar entrando e saindo da presença de Deus. Isso não é apenas para orações corporativas: em nosso tempo íntimo com Ele, podemos aprender como intervir e orar assim sobre coisas particulares em nossas próprias vidas, e então sairmos trazendo respostas do céu.

Se você quiser chegar àquele lugar de entrega do qual este processo começa, então eu o encorajaria a encontrar um lugar onde você possa ficar, e será capaz de dar um passo à frente. Então, enquanto falamos essas palavras juntas, praticaremos entrando no assento de descanso.

Pai, eu te agradeço por ter feito um caminho para eu entrar em sua presença. 
Pela fé eu passo [dê  um passo adiante]
para o reino da Sua presença 

e peço que me perdoe por não me render completamente 
ao governo absoluto do Seu reino na minha vida. 
Jesus, hoje eu voluntariamente e com desejo, 
renuncio do trono do meu coração 
para que você venha e se sente como Senhor e Rei; 
como senhor dos senhores e rei dos reis sobre a minha vida

Eu entrego meu lugar de descanso,
o trono da montanha 

com seu domínio e governo,
em Suas mãos. 

Eu te dou as chaves do meu coração. 
Eu te dou as chaves para todas as portas do meu espírito, alma e corpo.

Hoje, pela fé, te agradeço
porque você está sentado no trono da minha vida como Senhor.

Treine-me, Jesus,  
para que eu possa me render ao seu Senhorio 
e chegar a esse lugar de maturidade 
para assumir a responsabilidade pela sede do governo em minha vida como um senhor

Agora, Senhor, eu passo para trás [dê um passo atrás] 
para esta dimensão terrena, 
te levando a este reino 
para me ensinar como administrar seu governo do reino 
ao mundo ao meu redor.

Amém.

Ao nos rendermos ao Seu senhorio, Ele nos treinará para sermos senhores, reis e filhos que trarão plenamente a manifestação de Seu reino como é no céu na terra através de nossas vidas.

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151. Abdicar e Servir

Mike Parsons
com Jeremy Westcott

Quando Jesus viveu na terra, Ele tinha poder sobre a natureza, poder sobre a doença, poder sobre os demônios, poder sobre tudo. Ele ensinou sobre falar com a montanha e dizer para ela se mover. Ele operou no poder do reino para colocar tudo em sujeição á vontade e propósito de Deus. Ele quer que a gente viva da mesma maneira.

Treinamento para reinar

Aqueles que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinará em vida por meio de Um só, Jesus Cristo. (Rm 5:17)

É claro a partir deste verso que nós reinaremos. Reinar é o que é feito por um rei, em um trono, sobre um território ou uma área que eles governam (seu reino). Observe que aqueles que devem reinar precisam recebê-lo como um presente. Não é alcançado através de nossa própria força, auto-esforço ou auto-estima. É através do recebimento do dom da justiça.

E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra. (Apocalipse 5:10)

Há um período de treinamento que temos que percorrer para isso. Muitos de nós nos encontramos naquele lugar de treinamento agora. Se tentarmos permanecer no controle, sentados no trono da nossa vida (que contém o rolo do nosso destino), não há lugar de descanso ou governo para nós. Temos que abdicar do trono de nossas vidas em favor de Jesus. Nós temos que desistir do trono, desistir do controle de nossas vidas.

Quando fazemos Jesus Senhor, Ele pode nos treinar para sermos senhores. Esse treinamento envolve provações, dificuldades e tribulações, circunstâncias que nos ensinam a superar e a crescer, situações nas quais manifestamos Seu reino.

Servo

Mas a primeira coisa que Ele quer que façamos é aprender a sermos servos.

Nós cantamos sobre ‘elevar Jesus mais alto’. A primeira maneira de elevá-lo mais alto é descermos. Quando abdicamos do trono de nossas vidas, quando estamos em nossos rostos em obediência, Ele é maior. O servo faz as obras de Deus. Isso faz parte do nosso treinamento para ocupar o trono e a sede do governo.

Jesus é nosso exemplo do que significa ser um servo. Mesmo sendo um rei, ele veio para servir. Tudo no reino de Deus começa com um coração de servo:

 “Quem quiser tornar-se grande entre vós será teu servo” (Mt 20:26)

“Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mc 10:45)

“Se alguém me serve, ele deve seguir-me, e onde eu estou, meu servo estará também, se alguém me servir, o Pai o honrará” (Jo 12:26)

Quando Jesus fala sobre “onde estou” neste verso, Ele está se referindo ao relacionamento que tem com o Pai: Ele está no Pai e o Pai está Nele. Ele diz que podemos fazer parte desse relacionamento também.

Humildade e obediência

Quando nos humilharmos, quando nos curvamos em obediência para servi-lo, o Pai nos levantará. Não é para nós nos erguermos e tentarmos entrar em um trono. Nós certamente não tentamos dominar sobre outras pessoas, ou procurar controlar ou manipular situações. Nós nos inclinamos em humildade entregamos nossas vidas àquele que nos equipará para estar num trono. Se nos sentamos em um trono e não sabemos como usar a autoridade corretamente, abusaremos dessa autoridade. O uso correto da autoridade trará bênçãos para nós mesmos e para os outros. E Deus nos honrará.

Jesus foi obediente para fazer as obras que o Pai O instruiu a fazer. Em força absoluta, Ele entregou essa força ao Pai. Ele aprendeu a permitir que Deus trabalhasse através Dele.

Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.(Jo 5:19)

Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.” (Jo 14:10)

Obediência é o treinamento para saber que somos uma habitação da presença de Deus; saber que Deus operará através de nós como um canal de Sua glória e poder – se nos rendermos.

“Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim, as obras que eu faço, também o fará; e maiores obras do que estas ele fará; porque eu vou para o Pai” (João 14:12).

Fazer obras maiores do que Jesus pode parecer bastante impressionante, mas na verdade é apenas ser um servo.

Servo de aliança

“Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.” (2 Co 4:5)

No Antigo Testamento quando alguém era vendido como escravo, eles podiam se libertar depois de sete anos. Muitos optaram por não ser livres e tornaram-se servos de aliança. Assim, um servo de aliança é alguém que poderia ter sido livre, mas optou por não fazê-lo; alguém que escolheu render sua liberdade para servir seu mestre. Eles usavam uma argola no ouvido para mostrar que esse era seu status. É assim que Paulo descreve a si mesmo e a Jesus:

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. (Fp 2:5-8)

Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. (Hb 5:8)

Através das coisas que Jesus passou em sua vida (e morte), Ele aprendeu a obediência. Aprendemos a obedecer exatamente através do mesmo processo, mesmo através das coisas difíceis que ás vezes acontecem conosco. Jesus se humilhou totalmente e entregou sua autoridade e poder para que o Pai pudesse usá-Lo para os propósitos de Seu reino.

Jesus era um servo de aliança, e Deus está procurando aqueles que estão dispostos a se tornar servos de aliança assim como Ele. Porque eles podem ser treinados para serem reis e , finalmente, revelados como filhos.

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148. Aquiete-se e saiba

Mike Parsons
com Jeremy Westcott – 

Na busca de edificar nosso espírito, temos visto o quanto é importante dar a Deus o primeiro amor, o primeiro lugar e a prioridade em nossas vidas, e também como orar e cantar em línguas é uma chave. O terceiro ponto que vamos considerar nesse post e no próximo é sobre esperar no Senhor e se aquietar.

Aquiete-se

Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus (Salmo 46:10).

O que significa aquietar-se? Primeiro significa não se mover; parar de fazer o que estivermos fazendo. E então podemos saber que Ele é Deus. Se estamos sempre ‘fazendo’, não estamos permitindo que Ele seja Deus em nossas vidas.

A NVI traduz este verso como “Parem de lutar!” Deus quer que paremos de lutar, e nos rendamos. Precisamos parar de fazer as coisas nas nossas próprias forças e nos submeter a Ele. Se queremos que Deus nos guie em seu caminho e para o destino que Ele preparou para nós, temos que parar de fazer as coisas do nosso jeito.

Confia no SENHOR de todo o teu coração
e não te estribes no teu próprio entendimento.
(Provérbios 3:5)

Ele me faz repousar em pastos verdejantes.
Leva-me para junto das águas de descanso;
refrigera-me a alma.
Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.
(Salmo 23:2-3)

Calma física

Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas. Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso. (Heb 4:9-11)

Isso requer diligência: temos que buscar ativamente o descanso de Deus, Sua paz. Para cada um de nós há um lugar de descanso que Ele quer que nós entremos. Deus descansou no sétimo dia da criação, e Ele planejou o descanso para nós também. Não descansamos somente a cada sete dias: descansamos todos os dias, porque Ele é nosso descanso. No nosso relacionamento com o Senhor, nós permitimos que Ele trabalhe através de nós para que possamos alcançar nosso destino.

Foco

Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. (Heb 12:1-2)

Essas testemunhas são os homens de linho branco que estão aparecendo em vários lugares do mundo, os santos de outrora que vieram antes de nós. Eles estão nos aplaudindo. Em uma corrida de revezamento 4x400m, os três primeiros corredores não fazem as malas e vão para casa depois de terem completado a volta: eles ficam de pé, torcendo e encorajando o último corredor. Eu acredito que Deus está dizendo que estamos na última etapa, e todas essas pessoas estão nos observando e nos aplaudindo. Conheci alguns deles e eles querem se envolver em nossas vidas e nos ajudar.

” Desembaraçando-nos de todo peso “: se você estiver correndo uma maratona, você não usa uma armadura, a menos que você seja tolo (ou correndo por caridade – as pessoas usam todos os tipos de coisas estranhas quando correm para caridade). Não, você se prepara, você usa um colete de corrida, shorts e sapatos apropriados. Talvez você cubra seu corpo com vaselina por causa do atrito. Você só carrega o essencial. Temos que nos livrar de tudo que pode nos prender e nos impedir de correr efetivamente. Deus quer nos libertar das coisas que estão nos segurando para que possamos correr a corrida. Nós não queremos uma bola e uma corrente ao redor da nossa perna.

” Em troca da alegria que lhe estava proposta “: A alegria que temos diante de nós é a de alcançar nosso destino, assim como Jesus. Cada um de nós tem um destino preparado para cumprir, e há uma corrida a ser executada se quisermos chegar lá. Pode ser 100m ou pode ser 26 milhas: cada competição é de um jeito e exigirá algo diferente de nós.  Todos nós temos uma corrida que Deus preparou e colocou diante de nós. Vamos correr essa corrida? Vamos permitir que Deus nos prepare para isso,  nos treine e nos equipe?

E como vamos correr? Colocando nossos olhos em Jesus. Tiramos nossos olhos de tudo o que nos rodeia, tiramos nossos olhos de nós mesmos e fixamos nossa atenção em Jesus, o autor e consumador de nossa fé. Ele foi o autor de nossa fé morrendo por nós na cruz, para nos libertar, para liberar nosso destino para nós, e Ele também nos capacitará a completar a corrida se mantivermos nossos olhos fixos nEle. Ele fez tudo isso pela alegria que foi colocada diante dEle – e a alegria que foi colocada diante Dele era nós.

Quando ele abraçou a cruz; quando no jardim Ele olhou para dentro de um copo e viu todo o nosso pecado (mesmo assim disse “não seja feita a minha vontade, mas a Tua”); quando Ele levou todo pecado, toda enfermidade sobre Si mesmo, sobre Seu próprio corpo na cruz; quando Ele tomou a punição que nos era devida; Ele passou por tudo isso porque Ele nos ama. Ele fez isso porque quer que entremos em nosso destino e encontremos a alegria; Ele quer que Sua alegria esteja em nós e deseja que nossa alegria seja plena e transbordante.

E depois que Ele fez tudo isso, Ele sentou-se à direita de Deus, acima de toda autoridade no céu e na terra, e Ele quer nos elevar para sentar com Ele naqueles reinos de autoridade também.

Deixe

Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido. E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus. (Fil 4:6-7)

“Nada” e “todas” não deixam muito espaço para argumento. Não precisamos nos preocupar com nada se entregarmos o controle das nossas vidas para Deus e confiarmos que Ele suprirá todas nossas necessidades. Se nos rendermos e pararmos de tentar fazer as coisas sozinhos, Ele fará tudo o que precisamos em nossas vidas.

Seja receptivo

Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (João 15:4-5)

Permanecer nele fala de um relacionamento. Não podemos produzir frutos de qualquer valor eterno a menos que estejamos conectados à fonte através da Videira (Jesus). Podemos ser um ramo dessa Videira, mas o ramo não fornece o alimento e o suprimento de vida em si mesmo. Se você cortar o ramo, ele morre. A vida é elaborada através das raízes e da planta para produzir a fruta. Fruta em nossas vidas vem do fluxo de ser receptivo à vida de Deus fluindo através de nós. Se queremos cumprir nosso destino, o chamado de Deus em nossas vidas, precisamos permanecer nEle.

Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um… (1 Cor 3:12-13).

Quando o fogo chega, ouro, prata e pedras preciosas sobrevivem. Madeira, feno e palha não. Se fizermos algo fora de Deus e de nosso relacionamento com Ele, isso será queimado e será inútil na eternidade. Confiamos nEle, vivemos Nele, permitimos que Ele viva em nós e assim produzimos o fruto que está alinhado com o nosso destino.

Fluir espontâneo

Nosso espírito precisa fluir com a vida de Deus. Precisamos do fluxo vivo da vida de Deus em nós e fluir de nós para transformar o mundo ao nosso redor. É o Seu espírito e o Seu poder que trará essa transformação, mas Ele escolheu fluir através de nós para que nós a alcancemos.

Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. (João 7:38)

No próximo post veremos mais sobre o que significa aquietar-se.

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Artigo original em Inglês